O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM/AM), Bernardes Sobrinho afirmou nesta terça-feira (17), que a sindicância e julgamento a respeito da morte da pequena Bruna Paloma Brasil, 5, podem levar em torno de cinco anos e dois meses. Sessenta dias para ser finalizada a investigação e cinco anos para ser julgado o processo. A morte da menina Bruna envolve o otorrinolaringologista Joacy Azevedo, que é acusado pelos pais dela, Paulo César Carvalho Brasil, 32, e Daniela Monteiro Brasil, 24, de ter errado na cirurgia de amígdala da criança, em agosto. "Estamos julgando processos antigos. Ontem mesmo estávamos julgando um processo de 2004", falou. O presidente informou ainda que, diariamente, são protocoladas denúncias, mas de todas as sindicâncias abertas, 95% delas vão para o arquivamento, por falta de documentação ou testemunhas que comprovem a imperícia ou negligência. E mesmo depois de comprovadas as falhas, o médico pode sofrer cinco tipos de punições. São elas: Advertência sigilosa, censura sigilosa, censura pública, suspensão de um mês e a cassação. "A punição vai depender do tipo de negligência e da gravidade, com maior ou menor comprometimento do médico," afirmou. De todos os processos instalados, apenas 15% chegam ao final.
Fonte: Amazonas Em Tempo
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