quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

HANSENÍASE DIMINUI NO AM

O Ministério da Saúde divulgou, no início desta semana, a queda de 23% nos casos novos de hanseníase em todo o país, nos últimos quatro anos. Em 2003, mais de 51 mil casos foram notificados. Quatro anos depois, o número de casos caiu para 40 mil.Segundo a coordenação estadual das ações de controle da hanseníase no Amazonas, 50% da endemia está concentrada na Amazônia Legal. Mas, especificamente, no Amazonas, a queda foi significativa, segundo a coordenadora Emília Pereira. De acordo com os dados da Fundação Alfredo da Matta, em 1987 eram sete casos para cada 10 mil habitantes, em 2007 reduziu para dois casos para a mesma quantidade de habitantes, o equivalente a 729 casos.Em 2008, foram 200 casos novos registrados na capital. A fundação não tem os números do total registrado no Estado, neste ano, mas informou que, no ranking brasileiro, o Amazonas está em 16º lugar, caindo cinco posições se comparado ao ano passado, quando estava em 11º lugar. “É uma queda significativa para gente, visto que chegamos a registrar, na década de 70, mais de cinco mil casos, porém ainda não é o número desejado. Nossa meta é zerar até o último caso”, enfatizou a coordenadora.No próximo domingo se comemora o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e tanto as Unidades de Saúde do Estado quanto as do município estão promovendo, desde o início desta quinzena, mobilizações para a população. Nas unidades, de acordo com Emília Pereira, os pacientes estão recebendo orientações e folders. A campanha será intensificada até o próximo dia 30 e pretende alertar a população sobre os sintomas e os cuidados que todos devem ter com a doença.

Fonte: Amazonas Em Tempo

CARTEIRA MÉDICA GANHA DISPOSITIVO PARA EVITAR FALSIFICAÇÕES

A Casa da Moeda, a mesma responsável pela fabricação do dinheiro brasileiro, está confeccionando as carteiras de identificação dos médicos, que passam a ter marca-d’água para evitar falsificações. A mudança é determinação do Conselho Federal de Medicina (CFM) e este mês começou a ser implantada em Pernambuco com o recadastramento obrigatório dos profissionais pelo Conselho Regional (Cremepe)."É um novo instrumento para barrar o exercício ilegal da medicina", explica o presidente do Conselho Regional, André Longo. Por mês, o Cremepe recebe cinco denúncias do gênero, que são encaminhadas à polícia para investigação. Há dois anos, um falso médico, com documentação irregular, chegou a trabalhar em unidade de terapia intensiva do SUS e até no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Na rotina, o Cremepe recebe informações sobre diferentes fraudes, desde atestados médicos forjados a denúncias sobre pessoas sem formação que se passam por médicos.Segundo André Longo, a mudança da carteira começou por São Paulo, no ano passado. "Lá foi detectada uma rede de falsificação", conta.

Fonte: Cremepe

PE: MÉDICOS ANALISAM OS 4 MESES DO TERMO DE COMPROMISSO COM O GOVERNO

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco fez um balanço dos 120 dias da assinatura do termo de compromisso com o governo do Estado. Durante assembleia geral realizada no último dia 21, os médicos discutiram as negociações e afirmaram que não houve evolução para solucionar a crise na saúde. O presidente do Simepe, Antonio Jordão, afirmou que a prestação de contas aos médicos e à sociedade era fundamental, uma vez que entidades médicas participaram de 25 reuniões com representantes da Secretaria Estadual de Saúde, visitaram hospitais públicos e contribuíram com sugestões e propostas. "Não fizemos pacto de silêncio, nem cruzamos os braços nesses 120 dias”, assegurou Jordão. Durante a assembleia,os médicos que atuam nos hospitais Getúlio Vargas, Otávio de Freitas, Restauração, Regional de Caruaru e Prof° Agamenon Magalhães, em Serra Talhada, alegaram que o governo não cumpriu diversos itens do termo, como aumento de leitos, mutirão para desafogar as emergências, recomposição das escalas de plantão e pagamento de produtividade, entre outros. Os profissionais garantiram que os problemas decorrentes da crise na saúde ainda não foram completamente solucionados pela SES, principalmente nas emergências, onde existem inúmeros pacientes necessitando de atendimento. Segundo Jordão, é preciso ter um ambiente adequado para sair da crise, com a recomposição das equipes, o abastecimento e financiamento adequado dos hospitais, além de profissionais bem remunerados. Ele reafirmou também que a insatisfação dos plantonistas em relação à perspectiva de melhora no atendimento ainda é muito grande.

Fonte: Imprensa Simepe

PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DO AMBIENTE E SEGURANÇA EM SAÚDE

O Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) abre, no Rio de Janeiro, a segunda turma do curso de pós-graduação em Gestão do Ambiente e Segurança em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Com chancela da UNIRIO, o curso promovido pelo CBA, órgão responsável pela certificação da qualidade dos serviços em instituições de saúde com base em padrões internacionais, terá início no dia 12 de março. As inscrições podem ser feitas até seis de fevereiro.Por meio de um acordo técnico-científico com a UNIRIO, o CBA oferece 30 vagas para o curso. "A programação abrange todos os fatores de segurança do ambiente interno e externo da unidade de saúde. Portanto, é um tema de interesse de qualquer administrador, que no dia-a-dia lida com questões relacionadas à manutenção da instituição, atendendo a padrões de qualidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária", explica Rosângela Boigues, coordenadora de Ensino do CBA.O objetivo do curso é capacitar gestores e profissionais de instituições de saúde públicas e privadas para o gerenciamento do ambiente hospitalar e de serviços de saúde ou gestão de riscos (Risk Officer Management). "Profissionais com grande experiência no mercado, de universidades públicas e empresas de gabarito fazem parte do corpo docente do curso", completa Rosângela. É o caso do presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro, Luis Antonio Diego, que está há 10 anos à frente do Serviço de Anestesiologia do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), que faz parte da equipe de professores.A especialização é destinada a gestores de instituições públicas e privadas e profissionais da área de saúde e tem carga horária de 392h/aula. O conteúdo programático abrange desde a qualidade em saúde e os sistemas de promoção, proteção e manutenção, passando pelos programas de seguranças de E.A.S., até direito sanitário e legislação. Inscrições online pelo site www.cbacred.org.br. Mais informações pelos telefones (21)3299-8241, 3299-8242 e 3299-8200 ou pelo e-mail rosangelaboigues@cbacred.org.br

Fonte: SB Comunicação

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

O Fórum Social Mundial, em Belém do Pará, que vai de 27/01 a 01/02, terá a programação aberta com uma caminhada, às 15 horas, saindo da escadinha do Cais do Porto. A chegada será na Praça do Operário, em São Brás. O dia 28, segundo a organização do Fórum, será o Dia da Pan-Amazônia: 500 anos de resistência, conquistas e perspectivas afro-indígena e popular. A data servirá para levar ao mundo as vozes da Amazônia e contará com diversas atividades como testemunhos, conferências, além de celebrações e mostras culturais.O Fórum termina em primeiro de fevereiro com o Dia das Alianças, especialmente dedicado às convergências e alianças entre as entidades, organizações e suas lutas no Fórum Social Mundial 2009. O Dia das Alianças será dividido em dois momentos: pela manhã, serão organizadas as assembléias entre as redes e entidades com temas e lutas afins, terão de relacionar as propostas concretas sobre as campanhas, manifestações ou qualquer outra atividade, ação ou reflexão que deverão ter continuidade além do evento de 2009. Á tarde, durante a Assembléia das Assembléias, haverá a leitura das propostas e encaminhamentos, com os resultados de todas as assembléias ocorridas durante o turno da manhã. O evento é aberto ao público, com início previsto para às 15 horas, dando visibilidade às propostas concretas dos movimentos participantes do FSM.Na Assembléia das Assembléias, a apresentação dos resultados das convergências será intercalada com atividades artísticas e culturais, marcando o encerramento do FSM Amazônia 2009.A programação do Fórum Social Mundial pode ser conferida no site www.fsm2009amazonia.org.br

Fonte: Fórum Social Mundial

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DESNUTRIÇÃO INFANTIL NO AM É GRAVE, APONTA INPA

Um grupo de seis cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) publicou artigo na revista Acta Amazonica em que foi investigada a situação nutricional de 4.030 pré-escolares do Estado, sendo 1.751 oriundos da área metropolitana de Manaus e 2.279 da área rural. A análise dos resultados enfatiza que a população residente no contexto rural amazônico vivencia uma situação, do ponto de vista nutricional, mais precária, quando comparada às crianças da área urbana de Manaus. Entretanto, o diagnóstico reveste-se de preocupação, pelo fato da forma mais grave da desnutrição estar acometendo com maior intensidade os segmentos mais jovens da população infantil de Manaus. “Isso denuncia o debilitado estado nutricional a que historicamente está submetida à referida população”, complementam os pesquisadores no texto original do estudo.Fernando Alencar, Lucia Yuyama, Eliana Rodrigues, Arinete Esteves, Margareth Mendonça e Wládia Silva concluíram que na área urbana há uma ocorrência de 10% de crianças apresentando inadequação a indicadores nutricionais de estatura em relação à idade e peso em relação à idade, sendo 5% o déficit registrado no indicador de peso em relação à estatura. Vale ressaltar que os indicadores Peso/Idade (P/I), Estatura/Idade (E/I) e Peso/Estatura (P/E) são reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e sugerem carência nutricional.Ainda segundo a pesquisa, na área rural do Amazonas foram encontrados percentuais expressivamente superiores de inadequação nos indicadores E/I (23%) e P/I (18%), destacando-se o ecossistema do rio Negro, onde se registraram percentuais de 35% e 27% de crianças com déficits nos respectivos indicadores. Em relação à desnutrição aguda, foi registrado um percentual de apenas 3% de crianças com inadequação no indicador P/E.“O critério adotado leva em consideração a dinâmica dos processos carenciais e identifica a inadequação do indicador ‘E/I’, como desnutrição crônica, caracterizada pelo retardo do crescimento linear. A inadequação no indicador ‘P/E’ reconhece a forma aguda da desnutrição, de curta duração”, descrevem no estudo os pesquisadores. “O déficit de crescimento das crianças da área urbana de Manaus foi expressivamente maior no primeiro ano de vida (25%), quando comparado às crianças da área rural (10%)”, complementaram os autores da investigação.Os números da pesquisa são similares a dados da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), os quais apontam que 8,5% das crianças menores de cinco anos de idade que moram na capital são consideradas desnutridas quando avaliadas na relação peso e altura.No interior do Amazonas, o índice é maior e atinge 11,5% dos meninos e meninas na mesma faixa etária.

Fonte: Amazonas Em Tempo

DESNUTRIÇÃO INFANTIL NO AM É GRAVE, APONTA INPA

Um grupo de seis cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) publicou artigo na revista Acta Amazonica em que foi investigada a situação nutricional de 4.030 pré-escolares do Estado, sendo 1.751 oriundos da área metropolitana de Manaus e 2.279 da área rural. A análise dos resultados enfatiza que a população residente no contexto rural amazônico vivencia uma situação, do ponto de vista nutricional, mais precária, quando comparada às crianças da área urbana de Manaus. Entretanto, o diagnóstico reveste-se de preocupação, pelo fato da forma mais grave da desnutrição estar acometendo com maior intensidade os segmentos mais jovens da população infantil de Manaus. “Isso denuncia o debilitado estado nutricional a que historicamente está submetida à referida população”, complementam os pesquisadores no texto original do estudo.Fernando Alencar, Lucia Yuyama, Eliana Rodrigues, Arinete Esteves, Margareth Mendonça e Wládia Silva concluíram que na área urbana há uma ocorrência de 10% de crianças apresentando inadequação a indicadores nutricionais de estatura em relação à idade e peso em relação à idade, sendo 5% o déficit registrado no indicador de peso em relação à estatura. Vale ressaltar que os indicadores Peso/Idade (P/I), Estatura/Idade (E/I) e Peso/Estatura (P/E) são reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e sugerem carência nutricional.Ainda segundo a pesquisa, na área rural do Amazonas foram encontrados percentuais expressivamente superiores de inadequação nos indicadores E/I (23%) e P/I (18%), destacando-se o ecossistema do rio Negro, onde se registraram percentuais de 35% e 27% de crianças com déficits nos respectivos indicadores. Em relação à desnutrição aguda, foi registrado um percentual de apenas 3% de crianças com inadequação no indicador P/E.“O critério adotado leva em consideração a dinâmica dos processos carenciais e identifica a inadequação do indicador ‘E/I’, como desnutrição crônica, caracterizada pelo retardo do crescimento linear. A inadequação no indicador ‘P/E’ reconhece a forma aguda da desnutrição, de curta duração”, descrevem no estudo os pesquisadores. “O déficit de crescimento das crianças da área urbana de Manaus foi expressivamente maior no primeiro ano de vida (25%), quando comparado às crianças da área rural (10%)”, complementaram os autores da investigação.Os números da pesquisa são similares a dados da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), os quais apontam que 8,5% das crianças menores de cinco anos de idade que moram na capital são consideradas desnutridas quando avaliadas na relação peso e altura.No interior do Amazonas, o índice é maior e atinge 11,5% dos meninos e meninas na mesma faixa etária.

Fonte: Amazonas Em Tempo