Os usuários de planos de saúde não estão tendo acesso aos procedimentos descritos no novo rol, definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em abril. E não são as operadoras que não estão oferecendo o serviço, mas a rede credenciada é que tem se negado a realizar os procedimentos. Os médicos alegam que os valores pagos pelos serviços estão muito baixos. Segundo denúncia da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor PRO TESTE, desde agosto a entidade tem recebido queixas, especialmente no tocante aos tratamentos contraceptivos. A PRO TESTE enviou um comunicado à ANS, solicitando providências sobre a questão, em agosto, mas ainda não recebeu resposta.Os médicos defendem que não adianta colocar novos procedimentos no rol e não cobrar melhores honorários cirúrgicos. Para o coordenador da Comissão Nacional de Defesa e Consolidação da CBHPM (CNDC), Florisval Meinão, a falta de uma norma que obrigue as operadoras a repassarem o reajuste autorizado pela Agência para os médicos retira o estímulo dos profissionais.A qualidade dos prestadores já chegou à mesa de discussão da Gerência de Relação com os Prestadores, da ANS. Mas os reajustes ainda são assunto delicado para o órgão regulador.
A PRO TESTE disse que não pretende entrar na Justiça, mas aguarda o posicionamento da ANS. As queixas recebidas foram feitas pelos associados da própria entidade.
Fonte: Imprensa FENAM
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