Insatisfeitos com o resultado da audiência realizada no dia 1º de setembro com a secretária estadual de Planejamento e Gestão, Silvana Parente, os médicos da rede pública aprovaram o "estado de greve" em assembléia da categoria, realizada na noite da última segunda-feira.
Apesar das negociações continuarem, os médicos se disseram decepcionados com o resultado da audiência. O governo não aceitou a proposta de um piso de R$ 2.490 com as gratificações incidindo em 30% do salário base agora em setembro, 40% em 2009 e 50% em 2010. Segundo a secretária Silvana Parente, o impacto na folha de pagamento dos médicos tem de ser apenas de 50%. Com o piso que a categoria propõe, o impacto chega hoje a 80%.
A assembléia contou com a presença de mais de 100 profissionais, que fizeram questão de ressaltar que a categoria não aceita negociar dentro desse impacto de apenas 50% da folha. Hoje, um médico do Estado tem um salário base de R$ 679,15. Como a maioria das gratificações não é incorporada na aposentadoria, um médico com mais de 30 anos de serviço chega a se aposentar com um salário em torno de R$ 1.500,00.
O Governador Cid Gomes garantiu um Plano de Cargos, Carreiras e Salários exclusivo para os médicos, vigorando a partir de 1º de setembro. A divergência está no valor do piso salarial.
A próxima rodada de negociação com o executivo está marcada para terça-feira 09/09. Na quarta-feira, 10/09, os médicos se reúnem em assembléia.
Fonte: Imprensa SIMEC, com edição de Imprensa FENAM
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
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