Os médicos da rede pública estadual de saúde de Roraima completam, nesta quarta-feira (03/09) uma semana de paralisação. A greve começou no dia 27 e é por tempo indeterminado. Segundo informações do Sindicato dos Médicos, 80% dos profissionais da saúde subordinados ao governo cruzaram os braços. Os 20% restante realizam os serviços essenciais determinados pela lei.
A categoria reivindica a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), reajuste salarial de 36,3% para os funcionários públicos e cooperados, melhores condições de trabalho e convocação dos médicos aprovados no último concurso público, entre outras.
Em declaração ao jornal Folha de Boa Vista, o presidente do SIMED-RR, Luiz Evandro Sena, disse que a secretária de Saúde, Eugênia Glaucy, se reuniu com representantes do sindicato para apresentar uma pré-proposta, que não agradou a categoria. Entre o que foi proposto, está a criação do PCCS em, no máximo 30 dias, após o término da greve, aumento de 10% no ano que vem, inserção gradativa de médicos aprovados no último concurso, porém, sem definir quais especialidades médicas seriam contempladas.Sena explicou que não houve acordo, pois a pré-proposta não tinha passado por análise do governador Anchieta Júnior (PSDB), que estava em Brasília acompanhando o julgamento da legalidade da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol.
“O sindicato só suspenderá a greve se houver uma proposta vista e recebida pela classe de forma aceitável e depois de termos essa negociação reconhecida pelas autoridades competentes”, explicou.
Fonte: Imprensa FENAM, com informações da Folha de Boa Vista
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
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