A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sinalizou que as mudanças na propaganda de medicamentos discutidas há pelo menos três anos, deverão sair em aproximadamente um mês. A agência quer endurecer as regras para a publicidade de remédios. Pela proposta, nas propagandas em rádio ou TV, o próprio apresentador ou locutor terá de mencionar a possibilidade de riscos e efeitos colaterais do medicamento.A nova regra deverá obrigar os anunciantes a usarem frases de advertência padronizadas, que terão de ser ditas pelo apresentador ou pelo locutor principal da peça publicitária. No caso de um medicamento que contenha cânfora em sua composição, por exemplo, a frase de advertência deverá ser “não use em crianças menores de dois anos de idade”’.“As propagandas só mostram os benefícios dos medicamentos. Mas eles não podem ser vistos como um produto qualquer”, disse o presidente da ANVISA, Dirceu Raposo de Mello.Tanto a indústria de medicamentos quanto as organizações da sociedade fizeram críticas à proposta da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de endurecer as regras para a publicidade. Para o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a nova resolução, se aprovada com as mudanças, não avançará muito. A advogada do instituto, Daniela Trettel, diz que a publicidade estimula a automedicação. “No Brasil, as pessoas usam medicamento como se fosse uma bala”, completou.
Fonte: Amazonas Em Tempo
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