O secretário estadual de Saúde, Agnaldo Costa, disse que a sugestão da Superintendência de Saúde do Amazonas (SUSAM) e da Casa Civil é que o PCCS dos médicos receba um capítulo específico no PCCS geral de todas as categorias da saúde. Ele afirmou que já existe um PCCS geral, “praticamente pronto” na SUSAM.
Ele confirmou que os médicos querem que seu plano seja apresentado em separado, mas caberá ao governador decidir sobre como se dará a análise e a votação do PCCS. “Eles ficaram de nos apresentar um documento com seus argumentos respaldando o motivo porque querem em separado e isso será avaliado”, comentou.
Outra reivindicação não atendida até então – o pagamento das gratificações de acordo com a titulação e a localidade onde atua cada médico – será “corrigida em outubro”, segundo o secretário.
O salário base do médico do Amazonas é R$4,1 mil para quem não tem nenhuma especialização. Os valores aumentam conforme o grau do título, mas em cima do salário-base do servidor de R$1 mil. Especialista (latu sensu) recebe 25% a mais, mestre 30%, e doutor (PHD), 35%. As gratificações de localidade também são calculadas em cima do salário de R$1 mil.
O secretário disse que os médicos do Amazonas “são os mais bem pagos do Brasil” e que a SUSAM “sempre atendeu as reivindicações da categoria”. “Antes da reunião de sexta-feira (12) já tínhamos certeza de que não teríamos greve”, contou.
Fonte: A Crítica
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