A greve de advertência dos médicos marcada para o próximo dia 22 está descartada. A categoria reconsiderou a possibilidade de paralisar por um dia após ligação do governador Eduardo Braga assegurando o envio do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), antes das eleições do dia 3 de outubro, para votação na Assembléia Legislativa do Estado (ALE).
A presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (SIMEAM), Auxiliadora Brito, disse que ontem à tarde a Secretaria Estadual de Saúde (SUSAM) já havia reenviado o PCCS à Casa Civil. “Enquanto médicos, queremos trabalhar com o pensamento positivo do que foi dito pelo governador. Queremos evitar hipóteses e especulações negativas. Não vamos paralisar, até porque não tomamos as medidas legais de avisar as autoridades com 72 horas de antecedência. Mas se o processo todo não tiver o desfecho desejado, a categoria pode convocar nova assembléia”, disse Auxiliadora.
Com a aprovação do PCCS dos médicos e sua transformação em lei, a categoria terá garantidos diversos direitos trabalhistas, segundo o secretário-geral do SIMEAM, José Maria Cotta Júnior.
Segundo o médico, a categoria está com uma defasagem salarial há 20 anos. O PCCS vai garantir, entre outros direitos, a data-base que assegura o reajuste a cada ano. “Dessa forma a gente não vai ficar precisando fazer greve”, comentou.
O PCCS também vai legitimar as remunerações de acordo com o tempo de serviço e a titulação do profissional e também deixar os médicos que estão prestes a se aposentar mais tranqüilos com o valor de seus rendimentos. “Muitos médicos não se aposentaram, ainda, por medo de receber apenas R$ 900. Com o PCCS ele ganhará de acordo com o que recebia”, explicou.
Fonte: A Crítica
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
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