O secretário de saúde do Estado, Aguinaldo Costa, a existência de uma toxina na gordura do pacu, criado em viveiro, que seria o motivo da intoxicação de cinco a dez pessoas que deram entrada no Pronto-Socorro João Lúcio, na Zona Leste, na semana passada. Ontem (09), a SUSAM realizou uma coletiva para dar mais explicações sobre o assunto. Ele disse que as amostras dos peixes estão em fase de análise clínica e confirmou a verificação do histórico da espécie. “Vamos aguardar as análises clínicas. Existe a possibilidade de ser uma toxina na gordura do pacu, mas ainda está em fase de comprovação. Por enquanto ainda não há a confirmação”, alegou. Segundo o secretário, as pessoas que deram entrada no Pronto-Socorro falaram que se sentiram mal depois de comerem o pacu. Elas contaram que sentiram uma espécie de fraqueza, mas a toxina ainda não foi confirmada. Aguinaldo disse, ainda, que a toxina pode se transformar em uma doença chamada de Rabdomiólise, que seria a degeneração da fibra muscular. “Tenho a impressão de que existem viveiros de pacu que talvez não estivessem com todos os cuidados necessários que a vigilância sanitária exige. Daí, algumas substâncias estariam contaminando esse igarapé”, falou.O secretário orientou a população que evite ingerir pacu, pelo menos nesse período, até que fosse identificada a toxina. O médico falou que os sintomas são geralmente sangramentos digestivos que ocorrem em forma de vômito e fezes, mas não há febre.
Fonte: Amazonas Em Tempo
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