quarta-feira, 1 de outubro de 2008

PCCS DA SAÚDE CHEGA À ASSEMBLÉIA

O governador Eduardo Braga assinou na noite desta segunda-feira (29), após reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Raul Zaidan o Plano de Cargos, Carreiras e Salários para os médicos e demais servidores da rede estadual de saúde. Os planos foram elaborados por uma comissão de técnicos do governo de acordo com o que foi discutido com a categoria na paralisação ocorrida no início deste ano. De acordo com o chefe da Agência de Comunicação do Estado (AGECOM), Hiel Levy, nesta segunda, integrantes da diretoria do Sindicato dos Médicos do Amazonas (SIMEAM) haviam enviado ao governador um ofício, de caráter preventivo, comunicando que a categoria entraria em greve, por período indeterminado, a partir do dia 2 de outubro, quinta-feira, caso o PCCS não fosse encaminhado à casa legislativa até o final do mês. Durante o dia, por telefone, o governador Eduardo Braga recebeu a garantia de que o documento era apenas um cumprimento legal e não uma manifestação de desconfiança.De acordo com Hiel Levy, a comissão encarregada da elaboração dos dois planos – um específico para os médicos e outro, para os demais servidores – os encaminhou a Eduardo Braga. “Assim que assinou os documentos, o governador ligou imediatamente ao presidente da ALE para pedir agilidade no trâmite dos planos na Casa”, afirmou Levy.MudançasJunto com os PCCS, o governador encaminha também duas modificações na lei que concedeu reajuste aos médicos após a última greve para corrigir distorções. Uma delas equipara o auxílio-localidade para médicos que atuam no interior com outras categorias profissionais de nível superior. “Para se ter uma idéia, o auxílio de um médico era em torno de R$ 380,00, enquanto de um enfermeiro era de R$ 1.000,00”, explicou o chefe da AGECOM.A outra modificação diz respeito ao adicional por especialização, que antes era limitado a apenas um contrato. ”A partir da nova lei, o médico receberá o adicional por especialização tantos quantos forem os seus contratos com o Estado”, disse.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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