A morte de dois fetos neste final de semana na Maternidade Ana Braga, São José, Zona Leste, será alvo de sindicâncias naquela unidade de saúde. Nos dois casos, familiares das gestantes denunciam a demora para realização da cesariana, o que teria causado a morte das crianças, na opinião deles.
Um dos casos é de Valdenice Rodrigues, 24, que depois de ter procurado atendimento, na última sexta-feira (24), nas maternidades Brigitta Daou, na Compensa, Zona Oeste, na Balbina Mestrinho, na Beneficente Portuguesa e na Fleming, todas no Centro, Zona Centro-Sul, foi encaminhada para Ana Braga. Lá, mesmo com o encaminhamento médico de que não poderia ter filho normal, esperou os sinais do parto até a madrugada do sábado, quando o bebê morreu.
O caso revoltou os familiares que, segundo amigos da família, quiseram quebrar o hospital com tanta revolta. Valdenice teria sofrido desde a sexta-feira passada sem que houvesse uma definição sobre a cirurgia que tinha indicação médica para ser feita, mas não aconteceu não se sabe porque.
Outro caso que gerou denúncia foi o de Jaqueline da Silva e Souza, 24, também grávida do primeiro filho. Inicialmente, a parturiente foi à Maternidade Azilda Marreiros, no Monte das Oliveiras, Zona Norte, mas de lá foi encaminhada para a Ana Braga, informou a irmã dela, Janaína Souza. Na Ana Braga, foi dado remédio para aumentar as contrações, mas, segundo ela, o bebê estava com o cordão umbilical envolvendo o pescoço e não poderia nascer por meio do parto natural. Só que isso não foi verificado por meio de exame.
“O bebê estava sentado, era um parto difícil, mas mantiveram a decisão de fazer nascer pelo método natural e ele acabou morrendo”, lamentou Janaína, cobrando providências porque, segundo afirma, outras parturientes enfrentaram problemas naquela unidade de saúde, sem que providências tenham sido tomadas para resolvê-los.
Fonte: A Crítica
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
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