Durante uma inspeção realizada nesta terça-feira (30) pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária de Rondônia (AGEVISA - RO), nos hospitais Materno Infantil e Unidade Mista de Cacoal, foi constatado que a utilização de oxigênio adulterado pode estar enganando os médicos e matando pacientes. Todos os lotes de oxigênio encontrados no Hospital Materno Infantil foram interditados. A concentração de oxigênio encontrada está muito abaixo dos 100% exigidos, e varia entre 36% a 40%. Os técnicos estão montando um relatório que será encaminhado ao Ministério Público para apurar as responsabilidades, e poderá investigar o mistério de mortes não explicadas e responsabilizar as autoridades de saúde pública locais. O diretor geral da AGEVISA ,que acompanhou toda a inspeção técnica, disse que o baixo percentual de oxigênio encontrado oferece sérios riscos à saúde pública, pois se um paciente tem a necessidade de oxigênio, na verdade ele está sendo medicado com ar comprimido, que só serve para inalação, e pode ir a óbito."É um caso estarrecedor , que iremos acompanhar e divulgar os resultados para todo o país, uma vez que este problema pode estar ocorrendo em outras localidades do Brasil", falou Rui Dammenhain, diretor presidente do INBRAVISA - Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária.
Fonte: INBRAVISA
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