O câncer de pele mais raro é no couro cabeludo. Essa doença é rara, pois só é causada devido ao excesso de raios solares na cabeça. Por ser tão rara, não há nem estatísticas sobre os casos específicos dessa doença no Amazonas. O couro cabeludo faz parte do maior órgão do corpo humano, que é a pele, segundo especialista. Essa doença se apresenta por meio de sinais. “Pode ser uma ferida que não cicatriza, lesão nodular com a borda perolada ou sinal preto”, disse a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional Amazonas, dermatologista Silmara Navarro Pennini. No Estado, apenas nos municípios de Apuí e Humaitá os casos foram registrados.Segundo pesquisas da Universidade da Carolina do Norte, o tipo de câncer de pele mais perigoso é no couro cabeludo porque são mais espessos nessas áreas. Outro problema é que por ficar escondido pelos cabelos é detectado com mais dificuldade. A pesquisa também mostrou que as pessoas mais atingidas são homens com mais de 59 anos.A pesquisa foi realizada com 51.704 pessoas que apresentaram melanoma. Foi comprovado que 85% das pessoas que tinham câncer no couro cabeludo conseguiram sobreviver à doença se comparado com 92% de sobrevivência a outros tipos de câncer. A Fundação Alfredo da Matta está em fase de implementação de programas que ajudem no diagnóstico rápido do câncer de pele no interior do Estado.
Fonte: Amazonas Em Tempo
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