sexta-feira, 21 de novembro de 2008

GOVERNO DECIDE LIBERAR SÓ METADE DOS RECURSOS EMERGENCIAIS PARA A SAÚDE

Pouco adiantaram as audiências públicas na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara e as reuniões com ministros e com o vice-presidente da República, José Alencar, em favor da saúde. A Junta Orçamentária do Governo, formada pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Paulo Bernardo, e Casa Civil, Dilma Rouseff, decidiu que só será liberada uma parte da reivindicação da Frente Parlamentar da Saúde, da FENAM e de outras entidades nacionais do setor. O Ministério da Saúde terá, portanto, apenas R$ 1,4 bilhão - pouco mais da metade do que foi reivindicado -, para fechar suas contas de 2008. O setor necessita de R$ 2,67 bilhões, sendo R$ 1,85 bilhão só para as ações de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, R$ 342 milhões para medicamentos excepcionais e R$ 482 milhões para dar continuidade aos novos programas do governo, como o Saúde do Homem, Saúde na Escola, Farmácia Popular e Serviço de Atendimento Médico de Urgência – SAMU, por exemplo. O Governo também não atendeu aos apelos do setor e vai repetir a mesma estratégia adotada no fim do ano passado, quando liberou R$ 1,5 bilhão em recursos extraordinários para a saúde, mas alegou que eram originários do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. A conseqüência dessa estratégia é que os recursos não foram incluídos no piso constitucional para a definição do orçamento da saúde para 2008.

Fonte: Imprensa Fenam

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