quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

SEGURIDADE REJEITA REGRAS PARA RECONHECER DIPLOMA MÉDICO CUBANO

A Comissão de Seguridade Social e Família rejeitou a criação de regra específica para o reconhecimento de diplomas de médicos brasileiros formados em Cuba.
As regras são o ponto central do ajuste complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre Brasil e Cuba, que tramita na forma do Projeto de Decreto Legislativo 346/07, da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.

Fonte: Agência Câmara

AMAZONAS FARÁ GENOTIPAGEM PARA HIV

O Estado do Amazonas será referência para toda a região Norte do país na pesquisa de genotipagem do vírus HIV, a partir de fevereiro de 2009, quando será implantado o Laboratório de Genotipagem de Carga Viral da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM). Segundo o gerente de Laboratório de Diagnóstico da FMT-AM, bioquímico Felipe Sardinha, toda a parte estrutural do novo laboratório está pronta, resultado de investimentos de R$ 1 milhão por parte do Governo do Estado. "Ele funcionará no mesmo prédio do Laboratório de Pesquisas em Doenças Endêmicas, ao lado do Hospital Dia", afirma. Os equipamentos ficarão a cargo do Programa Nacional.O gerente enfatiza que existem tipos diferentes de exames para identificar o HIV. Alguns são rápidos, que servem para mostrar se há contaminação ou não, e outros - os de genotipagem - são destinados a identificar a quantidade de carga viral ou para saber que mudanças estão sendo provocadas pelo vírus no organismo. "Este tipo de exame, mais detalhado, é o que será feito neste laboratório. Os outros, para diagnosticar a presença do vírus, são realizados em postos de saúde", explica.Para conhecer de perto as instalações da FMT-AM, estiveram em Manaus as bioquímicas do Programa Nacional DST/Aids, Lilian Amaral Inocêncio, coordenadora da unidade de laboratório, e a assessora Denise Ferreira.O laboratório construído na Fundação, com recursos da Finep e do Governo do Estado, faz parte da Rede Nacional de Genotipagem (Rnageno), cujo objetivo é estimar os tipos de mutações em diferentes áreas do Brasil. "Aproximadamente 3 mil pessoas utilizarão o laboratório", estima o bioquímico Sardinha.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Três Comunicação - Manaus/AM

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

COMUNICADO

Representantes do Sindicato dos Médicos do Amazonas foram na tarde desta segunda-feira (15) à Casa Civil , tentar uma reunião com o secretário de Governo, Dr. José Melo, a fim de discutir a tabela dos rendimentos do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) dos médicos.
A Secretaria de Estado de Saúde (Susam ) ficou de elaborar essa tabela com o impacto financeiro , fazendo cálculos com acréscimo de 1, 2 e 3% de cada classe/padrão do PCCS.
A Susam elaborou a tabela na última semana e a mesma foi protocolada na Casa Civil, que já enviou o documento a Secretaria Estadual de Administração (Sead).
O Dr. José Melo disse que até esta quarta-feira (17) a Sead deve se manifestar sobre o assunto, e quando isso acontecer o secretário de governo se reúne com a diretoria do Sindicato para discutir os valores da tabela.

Fonte: Assessoria Simeam

TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS EM MANAUS

O ano de 2009 vai começar bem para as pessoas que estão na fila esperando um transplante no Amazonas. Em março entra em funcionamento o laboratório de histocompatibilidade instalado na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), no qual a Secretaria Estadual de Saúde (Susam) investiu R$ 600 mil. Lá serão realizados exames para definir a compatibilidade entre o doador e a pessoa que irá receber o órgão. A partir daí será possível a realização de transplantes de órgãos de pessoas mortas.
“O laboratório é um antigo sonho da Susam e do Hemoam”, diz o secretário estadual de Saúde, Agnaldo Costa, completando que até então só havia transplantes entre doadores vivos (familiares com compatibilidade genética com o paciente), realizados no Hospital Santa Júlia. “Esse laboratório nos permitirá realizar esses procedimentos com maior facilidade para as famílias”, complementa.
Segundo ele o único risco que existe nesta operação é a capacidade de aceitação ou rejeição por parte do organismo. “Mas caso haja uma pequena rejeição ela será controlada com medicação”, garante o secretário.

Providências
Agora o que está faltando é a preparação de equipes que irão atuar na captação de órgãos em doador falecido. Uma “força-tarefa” entra em ação para agilizar essa operação. Amanhã uma equipe formada pelo coordenador da Comissão de Transplantes do Amazonas, Noaldo Barbosa, os médicos do Hospital Universitários Getúlio Vargas (HUGV), Raymison Monteiro e Antonio Carlos Cardoso, e mais um representante da Associação dos Pacientes Renais Crônicos estará em Brasília numa reunião com representante do Ministério da Saúde para tratar de detalhes sobre o transplante de órgãos de pessoas falecidas. Segundo o secretário, essa reunião será decisiva.
No mesmo dia, em Manaus, o secretário de Saúde, a presidente do Hemoam, Leny Passos, e membros da Comissão de Transplantes se reúnem para definir como os exames e o treinamento irão acontecer. Na quarta-feira, às 19h, o cirurgião do Hospital das Clínicas de São Paulo Silvano Raia, fará uma conferência no Hospital Santa Júlia, em que abordará a Central de Transplantes e a formação de equipes para a captação de órgãos de doador falecido. Costa acha que o treinamento das equipes não será demorado, por isso ele espera que no primeiro trimestre do ano que vem os transplantes comecem a ser feitos.

Na frente
Com a implantação do Laboratório de Histocompatibilidade os primeiros beneficiados serão os pacientes renais crônicos por já existirem na cidade transplantes entre doadores vivos. Depois será a vez de pacientes hepáticos e os que precisam de medula óssea. Os pacientes que já fizeram transplante de fígado tiveram de realizar a cirurgia no Rio Grande do Sul. O hospital público local a ser credenciado deve ser o HUGV.

Fonte: A Crítica

MAIS DE 200 MULHERES AGUARDAM CIRURGIA DE RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA NO AM

A fila de mulheres à espera da cirurgia para colocar prótese mamária na Fundação Centro de Atendimento da Fundação de Oncologia (FCecon), em Manaus, tem mais de 200 nomes, segundo a presidente do Centro de Integração Amigas da Mama (Ciama), Joana Masulo.
Desde 1999, a legislação assegura a reconstrução da mama gratuita após tratamento de câncer, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) bem como pranos de saúde particulares com contratos após 1998.A presidente do Ciama disse que a entidade vai propôr em reunião com o secretário de Estado da Saúde, Agnaldo Costa, prevista para a próxima semana, a realização da cirurgia reparatória em outros hospitais e também a realização da imediata cirurgia após a retirada da mama.A FCecon informou que possui apenas dois cirurgiões plásticos e não dispõe de leitos e equipes médicas suficientes para atender à demanda diária de oito cirurgias emergenciais de reposição da mama. Segundo o hospital, são realizadas duas cirurgias de mama por dia, com duração de, no mínimo quatro horas, motivo pelo qual seria inviável realizar a cirurgia reparadora logo em seguida.EstatísticasDe 200 a 2005, segundo dados do Ciam, 97 mulheres fizeram mastectomia na rede pública de saúde do Amazonas. Desse total, entretanto, apenas 17 conseguiram realizar a cirurgia reparadora.O FCecon registrou, no ano passado, 153 casos de câncer de mama no Amazonas. Cerca de 80% dos casos são diagnosticados quando a doença já está em estágio médio ou avançado.

Fonte: Diário do Amazonas

CASOS DE HANSENÍASE APRESENTAM REDUÇÃO NO AMAZONAS

A incidência de hanseníase no Amazonas caiu para menos da metade em vinte anos, mas ainda está acima da média nacional. Em 1987, era de 7,42 casos para cada grupo de 10 mil habitantes. Em 2007, a média foi de 2,15 casos por 10 mil habitantes, acima da média nacional de cerca de dois casos para 10 mil habitantes.A hanseníase causa a perda de sensibilidade na pele e pode se expandir e atingir nervos. Sem a capacidade de sentir dores, ferimentos podem se agravar e levar à perda de dedos, mãos e pernas.Na Fundação Alfredo da Mata, em Manaus, pacientes recebem tratamento médico e acompanhamento de assistentes sociais. Os remédios são entregues todos dos meses, a dose controlada e os comprimidos para todos os dias.A partir do início do tratamento, o paciente com caso contagioso deixa de transmitir a doença. Por isto é importante o diagnóstico, inclusive de pessoas que não procuraram o atendimento médico.A busca ativa de novos casos tem ajudado a reduzir os casos no Amazonas, segundo a coordenadora de Doenças e Epidemiologia do Alfredo da Mata, Emília Pereira. A atenção dada à hanseníase em todo o sistema de saúde do estado também tem colaborado.

Fonte: www.portal amazônia.com

LULA DIZ QUE ABORTO É QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA E DEFENDE DEBATE SOBRE O TEMA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez, nesta segunda-feira (15), uma defesa pública da discussão sobre a legalização do aborto. Apesar de reafirmar sua posição contra o aborto, o presidente afirmou que o assunto precisa ser discutido como “uma questão de saúde pública”. Ele participou da abertura da 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, em Brasília. “Sobre a questão do aborto, não se trata de ser contra ou a favor, mas de discutirmos com muita franqueza, porque é uma questão de saúde publica. Se perguntarem para mim, eu sou contra, mas, meu Deus do céu, quantas madames vão fazer aborto em outro país enquanto as mulheres pobres morrem na periferia dos centros urbanos?”, indagou. A declaração do presidente agradou a platéia, formada por militantes de movimentos sociais. Antes da fala de Lula, diversas vezes os manifestantes haviam gritado palavras de ordem pela legalização do aborto. Os militantes, inclusive, já haviam vaiado o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), justamente por ele ter autorizado a criação de uma CPI na Casa para investigar o aborto clandestino.
Além do aborto, Lula defendeu a discussão de outros temas polêmicos, como as cotas raciais em universidades públicas. Para o presidente, não podem haver “tabus” em nenhum dos dois casos. “Uma das coisas mais ofensivas que eu sinto é a questão do preconceito, medo de discutir, de enfrentar determinados temas porque parecem tabus”, afirmou. O presidente afirmou ainda que não se irá acabar com o preconceito racial por meio de lei. “A questão do negro, vem dizer que não tem preconceito, lógico que tem. A Constituição assegura que não deve ter, mas o preconceito não é lei, é cultura. Ou enfrentamos ou vamos atravessar o século com preconceito”, afirmou.

Fonte: Globo.com

ESTUDOS DIVERGEM SOBRE CÂNCER DE MAMA

Pesquisas recentes, publicadas em periódicos internacionais, trazem informações conflitantes sobre como tratar o câncer de mama. Enquanto um estudo, divulgado no "Archives of Internal Medicine", sugere que alguns tumores poderiam regredir espontaneamente, outro, publicado no periódico "Cancer", indica que a demora para começar a radioterapia depois de cirurgia conservadora (na qual a mama é preservada) pode facilitar o surgimento de um novo tumor.
Compararam-se taxas de câncer de mama de 119.472 mulheres de 50 a 64 anos, que realizaram mamografias como parte do rastreamento nacional da Noruega de 1996 e 2001, com dados de 1992 - quando não havia rastreamento – de outras 109.784 mulheres da mesma faixa etária. Observou-se incidência de câncer 22% mais alta no primeiro grupo, o que pode ter ocorrido, segundo os autores, porque alguns cânceres regrediram sem intervenção. Para eles, o curso natural de alguns cânceres pode ser regredir espontaneamente.
"Existem relatos esporádicos de regressão espontânea, mas como identificar qual câncer regrediria sozinho?", indaga a oncologista Maria del Pilar Estevez Diz, do Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira. Ela diz que a mortalidade por câncer de mama tem caído principalmente por causa do diagnóstico precoce.
Os mastologistas Antonio Frasson, do Hospital Israelita Albert Einstein, e José Luiz Bevilacqua, do Hospital Sírio-Libanês, avaliam que a discussão sobre excesso de diagnósticos e de intervenções que, em tese, seriam desnecessárias é muito atual e importante do ponto de vista populacional, mas tem pouco impacto no tratamento clínico de um paciente.
"No momento em que você detecta uma alteração, você acaba tratando, não espera para ver o que vai acontecer", afirma Bevilacqua. Ele diz que hoje é possível conhecer o grau de agressividade do tumor --e com isso decidir o tratamento mais adequado--, mas a evolução do paciente ainda é um terreno desconhecido.
Antonio Frasson explica que há pesquisas mostrando que em grupos de pacientes que não quiseram tratar tumores de mama in situ (localizado), 40% desenvolveram carcinoma invasor em um período de até 30 anos.
Ele acrescenta que, no caso do carcinoma lobular in situ (lesão que se origina nas glândulas lactíferas e que é considerada um marcador de risco), em geral, não há recomendação de cirurgia porque a probabilidade de se tornar invasor é de 1% ao ano. "Nesses casos, fazemos o controle clínico e a mamografia a cada seis meses."

Fonte: Folha Online

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

COMUNICADO

Na última semana, o secretário de Governo, Dr. José Melo, telefonou para a presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Dra. Auxiliadora Brito, a fim de informar que não seria possível realizar a reunião com representantes do Sindicato, pois estava viajando a serviço.
Por causa disso, foi agendada para esta segunda-feira (15) um novo encontro com os diretores do Simeam para discutir os pontos ainda pendentes do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) dos Médicos.
Informamos ainda, que após o envio da mensagem do PCCS para a Assembléia Legislativa do Estado (ALE), o Sindicato dos Médicos juntamente com representantes da Secretaria de Estado de Saúde (Susam) e da ALE se reuniram para revisar o Plano da classe médica. Depois que todas as partes chegaram a um acordo, o projeto poderia seguir para aprovação na ALE de forma mais rápida.
A reunião de hoje acontece para finalizar os pontos ainda pendentes, entre eles, o que tem sido mais questionado pelo governo, que é a respeito dos valores.
O Simeam comunica também a categoria, que a “Assembléia Informativa” que seria realizada nesta segunda, foi desmarcada. Qualquer novidade sobre o assunto a classe será avisada através deste Informativo.

Fonte: Assessoria Simeam

MAIS DE 900 INTOXICADOS

As substâncias químicas estão presentes constantemente em nossa rotina, mas pouco se percebe os perigos que podem causar. São centenas de produtos de origem animal, vegetal, mineral e sintética que podem causar danos ao organismo. Segundo estatísticas do Centro de Informações Toxicológicas do Amazonas (CIT), somente no ano passado foram mais de 900 atendimentos. As crianças são os maiores alvos.Criado em 1991, o Centro tem como objetivo auxiliar pessoas que estão passando por casos de intoxicação. O CIT é um serviço do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o qual presta informações toxicológicas, via telefone, 24 horas por dia, sete dias por semana, a qualquer pessoa.Casos como o da menina Laís Guedes, de 2 anos, que no último fim de semana acabou pegando um vidro de medicamento controlado, usado pela irmã mais velha, e ingeriu todo o remédio. “Ela estava em casa. Por um descuido pegou o vidro de remédio e virou. Fiquei sabendo do CIT por meio de um amigo e fomos bem atendidos”, relatou o tio, Adriano Guedes, 24.A coordenadora do programa, Thaís Galvão, informou que os casos de atendimentos são variados. “Recebemos muitos chamados. Um dos registros que mais nos deixou satisfeitos foi o caso de tropas militares, que estavam em uma região isolada e foram contaminadas pela água com etanol. Conseguimos fazer o atendimento e tudo acabou bem”, afirmou Thaís.Atualmente, a equipe do CIT é composta por farmacêuticos e acadêmicos da área da saúde (farmácia e medicina). Todos capacitados para prestar informações e orientações sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e prognóstico das intoxicações (envenenamentos), bem como sobre toxicologia das substâncias químicas e biológicas e os riscos que elas conferem à saúde.

Fonte: Amazonas Em Tempo

IDOSOS EM BUSCA DE PROTEÇÃO

Amar e ser amado sexualmente não é atividade exclusiva dos jovens. Muito pelo contrário! Com o aumento da expectativa de vida os idosos estão cada vez mais ativos e preocupados em aprender sobre prevenção e doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). A procura por informações está relacionada, diretamente, ao aumento na incidência de infecções em pessoas com mais de 50 anos. Dados do Ministério da Saúde indicam que o número de pessoas infectadas pelo vírus HIV/Aids em maiores de 50 anos dobrou nos últimos 10 anos. Em 1996, a incidência nesta faixa etária era de 7,5 casos para cada 100 mil habitantes, já em 2006 a proporção para cada 100 mil habitantes saltou para 15,7 casos. Dos aproximadamente 48 mil casos de HIV/Aids notificados desde o início da epidemia em pessoas acima dos 50 anos, conforme o Ministério da Saúde, 29.393 (62%) foram registrados de janeiro de 2001 a junho deste ano. A predominância das infecções foi identificada entre o sexo masculino, com 63%, já as mulheres representam 37% das contaminações pelo vírus HIV/Aids.A taxa de incidência da doença, em um grupo de 100 mil habitantes, passou de 11,7 para 20,6 nos homens entre os anos de 1996 e 2006. Entre mulheres, este quantitativo passou de 3,7 para 11,4 no mesmo período. O aumento na quantidade de casos entre pessoas com 50 anos ou mais é reflexo do número reduzido de indivíduos, nessa faixa etária, que fizeram uso de preservativo na última relação sexual. De acordo com o Ministério da Saúde, das pessoas com 50 anos ou mais, 22,3% usaram preservativo na última relação sexual, contra 57,3% entre pessoas entre 15 e 24 anos. No Amazonas, do total de 4.048 casos de Aids notificados pelo Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan) entre 1986 e novembro deste ano em indivíduos maiores de 13 anos, 3.582 casos da doença foram registrados em Manaus. Do total de casos ocorridos no Estado no mesmo período, 68,4% ocorreram entre os homens e 31,6% entre as mulheres. Desse percentual, 6,7% dos casos foram notificados em indivíduos maiores de 50 anos. A exposição ao vírus HIV/Aids ocorre com mais freqüência entre heterossexuais, representando 58,72% dos casos. Há estimativa que existam 630 mil pessoas infectadas, em todo país, pelo HIV.

Fonte: Amazonas Em Tempo

EXÉRCITO ENTRA NAS AÇÕES CONTRA DENGUE

Militares da Marinha e Aeronáutica também serão convocados. Desencadeada há quase um mês, a “Operação Impacto II”, de combate à dengue recebeu o reforço de tropas do Exército brasileiro. Duzentos militares receberão orientações de agentes das secretarias Municipal (Semsa) e Estadual de Saúde (Susam) sobre como identificar e eliminar os focos de criadouros do mosquito Aedes aegypti. A operação conta com a atuação de 90 bombeiros, distribuídos na Zona Leste da cidade que além de identificar criadouros do mosquito da dengue, orientam a população como prevenir a sua propagação.Há previsão que assim como o Exército, militares da Marinha e da Aeronáutica também participem das ações da Operação Impacto no início do ano que vem. De acordo com Marcilene Paes, da Gerência de Controle de Endemias da Semsa, os militares aprendem a identificar criadouros, avaliam e orientam quanto ao descarte deles e ainda como fazer o tratamento químico em locais onde não há condições de remoção de larvas. “Em criadouros de pequeno porte, eles orientarão no descarte, já nos de grande porte como são as caixas d’água, por exemplo, farão o tratamento químico”, explicou.

Fonte: A Crítica

PMDB PODE TENTAR LEVAR EC 29 DE VOLTA À VOTAÇÃO

O PMDB deve tentar, na próxima semana, uma última cartada para levar a regulamentação da Emenda Constitucional 29 de volta à pauta de votação do Plenário da Câmara. O assunto foi discutido durante a reunião do partido, semana passada, levando o deputado Darcísio Perondi (RS) a discursar – mais uma vez – sobre a necessidade e importância da aprovação da matéria. A possibilidade de que a matéria entre em votação, no entanto, beira ao impossível.
Depois que o Senado aprovou a regulamentação da EC 29, no início do ano, prevendo a participação da União em 10% das receitas correntes, o governo tentou reparar "o erro" dos senadores, reescrevendo o texto da regulamentação, que, além de ter sido alterado, também incluiu, em seu bojo, a criação de um novo imposto da saúde, para substituir a CPMF – também derrubada pelo Senado -, chamada de Contribuição Social para a Saúde (CSS).
O novo imposto dividiu a Frente Parlamentar de Saúde, já que a proposta foi apresentada pelo governo. O presidente Lula, que até o mês passado ainda não tinha se posicionado a respeito da novo imposto, passou a apoiar a criação da nova contribuição, como forma de resolver o problema do financiamento do setor.
Agora, no entanto, o próprio PT, autor do substitutivo da EC 29, sequer fala em retomar a discussão. Depois de vencer na votação de quatro dos cinco destaques da matéria, os partidos questionaram a urgência do tema e, tendo em vista a polêmica a que a EC 29 está revestida, preferem não ressuscitar o assunto, que deve empatar, mais uma vez, a pauta da Casa.
O PMDB, com candidato anunciado para as eleições da Câmara na próxima legislatura – a saber, Michel Temer, que já conta com o apoio do PT -, adotou discurso semelhante ao de Chinaglia quando de sua eleição, prometendo atenção e apoio às questões da Saúde. Por isso mesmo, sai de dentro do partido esse chamado para voltar e decidir a situação da EC 29, ainda antes que o ano acabe. Mesmo assim, o apoio à candidatura do peemedebista não significa, necessariamente, que o partido do presidente Lula vai fazer alguma força para que a matéria entre em votação.

Fonte: Agência Câmara

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

IMPORTANTE!

O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) comunica a categoria que a “Assembléia Informativa” que seria realizada no dia 15 de dezembro, foi desmarcada por falta de novos dados da negociação do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) dos médicos da Secretaria de Estado de Saúde (Susam). O Sindicato já tomou todas as providências necessárias, e agora aguarda uma resposta. Qualquer novidade sobre o assunto a classe será avisada através deste Informativo.
O Dr. José Maria Cotta Júnior, secretário geral do Simeam, colocou o telefone dele ((92) 8811.4677) a disposição para esclarecimentos.

Fonte: Assessoria Simeam

COMUNICADO

Caro Cooperado,

Precisamos colocar médicos generalistas, em caráter de urgência, para trabalhar na empresa Moto Honda. Os interessados deverão entrar em contato com a Sra. Saime Santos, na Coordenadoria de Saúde Ocupacional, através dos telefones: 2129-9005/2129-9014/2129-9008 ou pelo e-mail: saime.santo@unimedmanaus.com.br

DF: RESIDÊNCIA MÉDICA PODE SER INVIABILIZADA EM 2009

O Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico/DF) aguarda o cumprimento da recomendação do Ministério Público à Secretaria de Saúde para que anule o concurso público, realizado em 16 de novembro deste ano, para provimento de vagas e cadastro de reservas em Programas de Residência Médica de 2009. A recomendação foi encaminhada no dia 1º de dezembro e até agora não foi cumprida.A diretoria do SindMédico/DF teme que a demora na anulação da prova e na realização imediata de outro processo seletivo inviabilize o primeiro ano da residência médica no DF.Atualmente, existem 580 residentes no Distrito Federal. Só no Hospital de Base, o maior do DF, são 254 residentes responsáveis por grande parte do atendimento médico. Caso a seleção não seja feita no início do ano que vem, os residentes não poderão ser contratados e tomar posse até o dia 31 de março, conforme recomendação do Ministério da Educação. 'Em algumas especialidades, por falta de médicos stafs, a exemplo da clínica médica, o trabalho é realizado basicamente pelos residentes', explicou o presidente do SindMédico, César Galvão. Ele lembrou que o próprio Secretário de Saúde, Augusto Carvalho, reconheceu a precariedade do atendimento médico do DF "que poderá ficar ainda pior sem a residência médica".A recomendação do Ministério Público à Secretaria de Saúde para anulação do concurso se deve a uma série de denúncias formuladas por médicos candidatos. Entre elas a de que muitas questões das provas já haviam sido formuladas em outros concursos, candidatos que ingressaram na sala da prova após o início da mesma e de que as provas foram realizadas em ambientes lotados sem o isolamento individual necessário e indispensável para a realização das mesmas.César Galvão considerou graves as denúncias feitas à Promotoria de Defesa dos Usuários do SUS, Prosus, e solicitou ao promotor, Jairo Bisol, que fez a recomendação, que cobre o cumprimento da mesma. Além da anulação do concurso e a realização de novo processo seletivo, o Ministério Público também recomendou a abertura imediata de inquérito administrativo para apurar eventuais responsabilidades no processo de contratação da empresa Edudata, responsável pelo certame, bem como apurar as irregularidades denunciadas, incluindo danos ao erário.

Fonte : Assessoria SindMédico/DF

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

ANVISA LANÇA CAMPANHA SOBRE O USO DE MEDICAMENTO

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou há dois meses a campanha "Informação é o melhor remédio", na qual afirma que remédios devem ser indicados pelo médico ou farmacêutico. Na sessão plenária do Conselho Federal de Medicina realizada no dia 14 de novembro, o vice-presidente do Cremers, Marco Antônio Becker, também conselheiro federal, representando os médicos gaúchos manifestou-se contra a campanha de forma veemente na presença do presidente da Anvisa:
"Não é possível que a Anvisa, agência que deveria zelar pela qualidade dos medicamentos, bem como o controle das receitas (prescrição médica) esteja incitando o exercício ilegal da medicina quando faz publicidade em todo o Brasil, através de cartazes e mídia, dizendo que tanto o médico quanto o farmacêutico podem indicar medicamentos. A Agência presta um desserviço à saúde pública".
Becker propõe que as entidades médicas entrem na Justiça contra a Anvisa por incitamento ao exercício ilegal da medicina, tipificado no artigo 282 do Código Penal. As peças da campanha podem ser encontradas no site da Anvisa, e compreendem spots de áudio e vídeo, cartazes e uma cartilha.

Fonte: Cremers

FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO JÁ EM DEBATE NA CÂMARA

O projeto de lei PL 3.299/08, do Senador Paulo Paim(PT-RS), já aprovado pelo Senado chegou à Câmara. Uma das mais macabras heranças da era FHC pode estar próxima do fim. O relator designado é também do PT gaúcho, o deputado Pepe Vargas. A matéria tramita pela Comissão de Finanças e Tributação e deverá ir a plenário. Ela extingue o maléfico fator previdenciário.
O deputado Pepe Vargas (PT-RS) foi designado relator do PL 3.299/08, que extingue o fator previdenciário, matéria de iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS). Na semana passada, o parlamentar esteve reunido com o senador Paim para debater a matéria.
O PL 3.299, aprovado pelo Senado, tramita na Comissão de Finanças e Tributação, da qual o deputado é membro titular. A matéria, que deverá ser votada no plenário da Câmara, prevê que a aposentadoria volte a ser calculada de acordo com a média aritmética simples até o máximo dos últimos 36 salários de contribuição, apurados em período não superior a 48 meses.
Quem quiser conhecer a íntegra do projeto pode consultar a página
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/555712.pdf

Fonte: Informes PT

FALTA DE MÉDICOS COMPROMETE SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE NO PAÍS

Faltam médicos em serviços públicos de saúde. Esse problema está deteriorando a qualidade dos serviços. Alguns estão funcionando próximos à inviabilidade. A percepção dessa realidade pelo Ministério da Saúde ainda não atingiu um nível importante, capaz de mudar a orientação do Ministério sobre o problema. A causa apontada está na carência de uma política decente de recursos humanos. Os planos de cargos, carreiras e remuneração oferecidos aos médicos, no serviço público, não são capazes de atrair e de fixar profissionais. Isso fica cada vez mais evidentes. Soluções? A EC-29, Emenda Constitucional 29 ou Emenda da Saúde está em discussão no Congresso Nacional. Ela objetiva criar um financiamento sério para a Saúde pública no Brasil. Outra solução: o Piso Salarial Nacional para os médicos. Ele já foi aprovado pelo Congresso em 1993, tendo sido vetado pelo então Presidente da República, Sr. Itamar Franco. Agora está novamente em trâmite no Congresso, em projeto de lei que visa reformar o salário mínimo profissional estipulado pela Lei 3999/1961. A aprovação desses projetos seriam decisivos para reverter a situação.
Enquanto aguardamos pela sensibilidade e preocupação de governantes e congressista para com essa questão grave, o sistema público de saúde vai capengando. Existe o mal, existe a cura, existem os responsáveis para fazer a cura.
Mostramos aqui três situações diferentes, em unidades diferentes da federação, São Paulo, Paraná e Pernambuco, que mostram a inviabilização progressiva e irreversível de unidades de saúde, inclusive de serviços essenciais, por falta de profissionais médicos disponíveis para atender em condições precárias por salários ruins. Essa questão parece até repetitiva. E é. O problema repete, recorre.

FONTE: Fenam

ENTIDADES DISCUTEM PROPOSTA PARA NOVO PISO E JORNADA DE TRABALHO

Piso salarial e jornada de trabalho foram os temas debatidos na última semana, na sede do Conselho Federal de Medicina, em encontro entre os membros da Comissão Nacional Pró-SUS e o deputado Mauro Nazif (PSB-RO).
Nazif é relator do Projeto de Lei 3.734, de autoria do deputado Ribamar Alves (PSB-MA), que altera a Lei nº 3.999, de 15 de dezembro de 1961. Esta lei trata do salário-mínimo dos médicos e cirurgiões-dentistas.
De acordo com o coordenador da Comissão Nacional Pró-SUS, Geraldo Guedes, Nazif está dialogando com as entidades médicas para preparar o parecer que será submetido à aprovação na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados. As questões abordadas foram principalmente o novo piso nacional de 7.000 reais proposto no projeto de lei, reajustado anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e a jornada de quatro horas diárias ou 20 horas semanais.
"Esses são pontos principais da nossa pauta de reivindicações. Entendemos que a atualização do valor do salário mínimo médico é imperiosa. Mesmo sendo a lei direcionada ao setor privado, entendemos que vai balizar o setor público, nos níveis federal, estadual e municipal, para que adotem planos de carreira com salários equivalentes", explica Guedes.
Compareceram representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Odontologia (CFO), Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso do Sul (CRO-MS), Sindicato dos Odontologistas do Distrito Federal/Federação Interestadual dos Odontologistas (SODF/FIO) e Conselho Regional de Medicina de Rondônia (CRM-RO).

Fonte: Conselho Federal de Medicina

AL: MÉDICOS MANTÊM REIVINDICAÇÃO DA CBHPM NO SUS

Os médicos de Alagoas completam, em dezembro, cinco meses de suspensão do atendimento ao SUS. Desde julho, nenhum procedimento eletivo foi realizado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas, Dr. Wellington Galvão, a categoria continua reivindicando a implantação da CBHPM no SUS. A expectativa, de acordo com Dr. Wellington Galvão, é que a CBHPM seja implantada no SUS até o final do mês. "Se isto acontecer aqui, os gestores terão que justificar porquê não adotam a tabela também nos outros estados. Será um divisor de águas", afirmou o presidente do Sindmed-AL.
A campanha dos médicos encontrou apoio na Defensoria Pública, que está exigindo que os gestores de saúde cumpram o acordo feito com a categoria médica, que determina um aumento nos valores pagos aos médicos do SUS de, pelo menos, 50% dos valores especificados na CBHPM.
Em reunião com o Sindicato dos Médicos na semana passada, a Defensoria Pública informou que irá entrar com uma ação civil pública contra os gestores que não cumprirem o acordo. Contudo, a Defensoria pediu aos médicos que atendam os casos mais graves, como as cirurgias de oncologia. A questão será apresentada aos médicos alagoanos esta noite, durante a assembléia geral dos médicos. Além da Defensoria Pública também foram convidados a participar da assembléia os secretários de Saúde estadual e municipal.

Fonte: Fenam

FIM DA FARRA DAS FACULDADES DE MEDICINA EM MINAS GERAIS

Farra das proliferação indiscriminada de faculdades de Medicina em Minas Gerais está perto do fim. MEC assumiu regulação do setor depois do STF cassar dispositivo da Constituição do Estado de Minas Gerais que permitia ao Governo do Estado autorizar o funcionamento dessas faculdade. Durante a farra foram abertas 39 faculdades de Medicina. Muitas não investiram nem em um hospital escola.
O MEC vai assumir a fiscalização das escolas de Medicina do Estado de Minas Gerais, depois que o STF cassou o poder do Conselho Estadual de Educação do Estado de permitir a abertura indiscriminada de faculdades de Medicina. Durante esse período, houve uma proliferação de faculdades médicas em Minas, acima das necessidades do Estado e do mercado, sem preocupação com a qualidade de Ensino. Até faculdades que não possuíam um Hospital Escola foram registradas pelo Estado de Minas Gerais.

Fonte: MEC

CURSOS DE MEDICINA MINEIROS TAMBÉM SERÃO SUPERVISIONADOS PELO MEC

Cursos de medicina de Minas Gerais também serão avaliados pela comissão
do Ministério da Educação (MEC) que anunciou na semana passada para quatro instituições de ensino. Um dispositivo da Constituição do estado de Minas Gerais permitia que cursos fossem criados e supervisionados pelo Conselho de Educação Estadual (CEE), mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de setembro determinou que o MEC é a esfera competente para regular o ensino superior. Segundo o MEC, 39 instituições privadas de ensino superior foram criadas por lei estadual em Minas. Os estabelecimentos oferecem em torno de 800 cursos de graduação e têm cerca de 120 mil alunos matriculados. Esses cursos não eram reconhecidos pelo MEC e não passavam pelos processos de avaliação da pasta, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).
"A comissão de supervisão dos cursos de medicina agora tem uma nova etapa de trabalho em Minas Gerais. As instituições privadas do estado passaram por decisão do STF à alçada regulatória do MEC. Nós também temos o problema dos cursos autorizados nos últimos anos que vão ter que passar por um processo de reconhecimento", explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) estabelece que a autorização, credenciamento, reconhecimento e supervisão de cursos superior de instituições provadas é de responsabilidade da União. De acordo com o ministério, os alunos que estão cursando ou que já se formaram pelas instituições mineiras não serão prejudicados pois os diplomas serão considerados válidos.

Fonte:Agência Brasil

CURSOS DE MEDICINA SÃO PUNIDOS PELO MEC

O Ministério da Educação (MEC) anunciou semana passada punições para quatro cursos de medicina que foram mal avaliadas durante uma supervisão feita pelo órgão. Elas terão que suspender vestibulares ou reduzir vagas enquanto não se adequarem aos padrões exigidos pelo ministério.
As medidas afetam quatro faculdades particulares: Universidade Iguaçu (Unig), campi de Nova Iguaçu (RJ) e de Itaperuna (RJ), a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e a Universidade de Marília (Unimar).
Foram avaliados 17 cursos de medicina de todo o país -quatro deles de universidades federais- que tiveram conceitos 1 e 2 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), índices que medem o desempenho de instituições de ensino superior.
Outras 11 instituições avaliadas firmaram um compromisso com o MEC para sanar as deficiências apontadas no prazo máximo de um ano. Caso não cumpram o termo, o ministério pode aplicar sanções, que podem chegar ao descredenciamento da faculdade. Duas faculdades foram retiradas da avaliação por terem melhorado a qualidade de seus cursos.
Os cursos devem se adequar às diretrizes currículares estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). "As disciplinas oferecidas, o perfil do corpo docente, o campo de prática médica, o internato, tudo isso tem que estar adequado às diretrizes nacionais, sob pena do curso não poder ser mais oferecido", disse o ministro Fernando Haddad.

Faculdades
A Unig vai ter que suspender o vestibular de medicina no campus Itaperuna por pelo menos um ano. No campus de Nova Iguaçu, a instituição vai ter que reduzir o número de vagas. Nos dois campi, o MEC encontrou problemas na aplicação dos currículos, nas avaliações e falta de laboratórios. O G1 procurou à Unig às 17h30 e a instituição não disponibilizou ninguém para comentar sobre o assunto.
A Unimar também vai ter que suspender o vestibular até que os leitos do hospital universitário da instituição sejam ativados. A faculdade terá três meses para se adequar à solicitação do ministério. O MEC também detectou que a Unimar tem atividades práticas "insuficientes" para o curso.
Segundo nota da Unimar, a suspensão do vestibular "não pode retroagir a um fato já consumado. O vestibular foi realizado no dia 9 de novembro; as vagas já foram preenchidas e os alunos já estão matriculados".
A instituição afirma ainda que não há prejuízo para os acadêmicos já matriculados. De acordo com a instituição, as medidas apontadas pelo ministério serão resolvidas até o final do mês. O número de leitos, diz a Unimar, foi ampliado no dia 30 de novembro.
A Ulbra terá que reduzir de 70 para 65 o número de vagas pelos próximos 12 meses ou até que sejam sanados os problemas encontrados pelo MEC. O ministério considerou a qualidade do curso "insatisfatória" e disse que houve uma redução no número de leitos dos hospitais da instituição.
O pró-reitor e coordenador de vestibular da Ulbra, Osmar Rufatto, disse ao G1 que a universidade ainda não decidiu se irá acatar ou contestar a decisão do MEC. Ruffato confirmou que houve redução no número de leitos, mas afirmou que os alunos não são afetados.

Fonte: Portal G1

COMISSÃO PRÓ-SUS NEGOCIA SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL

A Comissão Nacional Pró-SUS aceitou o pedido do autor do Projeto de Lei 3734/2008, que trata do salário mínimo profissional médico, deputado Ribamar Alves (PSB-MA) e manteve o piso em R$ 7 mil, como prevê o texto original do PL. Segundo informações do representante da Fenam na Comissão, Dr. Márcio Bichara, as entidades médicas concordaram com o valor porque o índice de correção utilizado no projeto para atualizar o salário médico foi o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e, por isso, o valor corrigido chegaria próximo ao piso definido pelo autor da matéria.
Os cálculos apresentados pela Fenam, feitos sobre o piso definido em Lei 3999/1961, no entanto, tiveram como base o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), chegando, assim, ao valor de R$ 7.503,18. "Nós aceitamos a manutenção do piso porque os parlamentares acordaram em outros pontos", explicou Bichara, lembrando que, pelo acordo, o relatório do deputado Mauro Nazif (PSB-RO), na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), deve prever um reajuste anual e jornada de 20h semanais para os médicos.
Os parlamentares vão tentar, ainda, colocar a matéria na pauta da CTASP ainda este ano. Se for aprovado, o projeto vai para a Comissão de Constituição e Justiça e segue, depois, direto para o Senado.

Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

MÉDICOS VOLUNTÁRIOS PODEM FAZER CADASTRO PARA ASSISTÊNCIA AOS DESABRIGADOS

A Associação Catarinense de Medicina (ACM) orienta os médicos interessados em trabalhar como voluntários na assistência às vítimas da enchente em Santa Catarina a fazerem um cadastro junto à Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do site www.saude.sc.gov.br. A SES pede para que os profissionais não se desloquem até os locais afetados pela tragédia e aguardem o chamado da secretaria, que está centralizando a estratégia de atendimento médico. No momento, a principal preocupação é combater as doenças que podem atingir a população depois da enxurrada, entre elas a leptospirose, a febre tifóide e a hepatite.O presidente da ACM, Genoir Simoni, em nome de toda a diretoria da Associação, agradece a solidariedade que a população de Santa Catarina recebe de médicos de todo o Brasil em um momento tão difícil, por conta da enchente e dos deslizamentos de terra provocados pelas chuvas e que causaram até agora 116 mortes.

Fonte: Associação Catarinense de Medicina

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

**** ATENÇÃO!

O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) convoca a categoria para assembléia que será realizada em 15 de dezembro, às 19h30, no auditório do Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), localizado na av. Senador Raimundo Parente, 06, Praça Walter Góes, Flores.
A diretoria do Sindicato vai tratar com a classe sobre o andamento do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) dos médicos da Secretaria de Estado de Saúde (Susam).

Fonte: Assessoria Simeam

SIMEAM SERÁ REPRESENTADO EM JORNADA MÉDICO-JURÍDICA NO RIO GRANDE DO SUL

O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) vai enviar quatro representantes para a VI Jornada Médico-Jurídica da Fenam e I Jornada Médico-Jurídica do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), que acontecem no Centro de Convenções do Plaza São Rafael, em Porto Alegre, nos dias 03 e 04 de dezembro. Além da presidente do Simeam, Dra. Auxiliadora Brito, os três advogados que compõem a assessoria jurídica, Dra. Lílian Barros, Dr. Jerônimo Pinheiro e Dra. Elizabeth Barros participarão do evento.Especialistas nacionais e internacionais em Medicina e Direito, irão debater, de forma inédita no Rio Grande do Sul, temas como a relação médico/paciente, o funcionamento do sistema público de saúde e os processos gerados na Justiça devido ao descumprimento de direitos previstos na Constituição, além de riscos na atuação de profissionais de saúde.O evento será aberto pelo presidente da Fenam e do Simers, Paulo de Argollo Mendes, que também preside a comissão organizadora das jornadas. Entre os palestrantes, já têm presença confirmada o médico Allen Kachalia, da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos; o advogado da Associação Médica da Costa Rica, Julián Solano Porras; a farmacêutica e bioquímica Patrícia Serpa, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e os desembargadores Odone Sanguiné, Denise de Oliveira César, Francisco José Moesch e Tupinambá Pinto de Azevedo. Pela Fenam, participam dos eventos os diretores Mário Fernando Lins, Antônio José dos Santos, Cid Carvalhaes, Eduardo Santana, José Erivalder Guimarães de Oliveira, Maria Rita de Assis Brasil (Simers E Fenam), Mário Ferrari, e Sami El Jundi (Simers e Fenam).

Fonte: Assessorias Simeam e Fenam

MÉDICA DENUNCIADA NO 1º DIP

Um suposto caso de negligência médica está sendo investigado pela Polícia Civil. O estudante Rodrigo de Oliveira Feitosa, 11, morreu na manhã desse domingo (30/12), na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam). O menino, que era portador de anemia falciforme, passou mal durante a madrugada de ontem e foi levado ao estabelecimento pelo pai, o apontador de obras Moisés da Silva Feitosa.
De acordo com ele, a médica que atendeu a criança não realizou os procedimentos corretos, causando sua morte. A assessoria de comunicação da FHemoam informou que a médica que acompanhou o menino fez de tudo para salvá-lo, mas o mesmo estava com síndrome torácica aguda - complicação que leva à morte 90% das pessoas com anemia falciforme, segundo a instituição. O caso foi denunciado na manhã de ontem no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Conforme o pai do menino, que registrou a ocorrência, Rodrigo chegou à FHemoam por volta das 4h. A criança realizava o tratamento no hospital desde os seis anos de idade. Quando chegou ao local, foi atendido pela médica e por uma equipe formada por três atendentes.
A profissional, que seria recém-formada, colheu o sangue do menino para realizar uma transfusão. O pai alegou que o procedimento teria que ser feito imediatamente, mas o sangue só chegou às 6h. Como Rodrigo queixou-se de falta de ar, a médica usou uma máscara de oxigênio para solucionar o problema. A falta de ar persistiu e a médica teria entubado o garoto sem usar sedativo. A criança perdeu os sentidos e uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) foi chamada. De acordo com Moisés, o atendente do SAMU retirou o tubo da criança. Com o aparelho, teria saído um pedaço de carne - que seria do esôfago de Rodrigo - e sangue. O menino já estava morto.
De acordo com o delegado plantonista do 1º DIP, Geraldo Magella, o caso será rigorosamente apurado. “Estivemos no último domingo (30/12) na FHemoam, mas o pessoal do plantão não tinha detalhes do que aconteceu. Pedirei urgência no laudo necroscópico do IML, além de solicitar o prontuário médico e ouvir todas as partes envolvidas, incluindo a médica e os atendentes do SAMU”, esclareceu.

Fonte: A Crítica

ASSOCIAÇÃO DENUNCIA DESCASO COM DOENTES HEPÁTICOS

O presidente da Associação dos Transplantados e Portadores de Doenças Hepáticas do Amazonas, Rildo Soares, denuncia a situação de indigência em que se encontram os doentes, em tratamento em Porto Alegre, São Paulo e Fortaleza, que não recebem da Susam a ajuda de custo prevista no TFD.
Os pacientes que aguardam na fila de cirurgia, já estão desistindo do atendimento por falta de condições para se manter nessas cidades.
De acordo com Rildo, o aluguel do alojamento mantido pela secretaria, na capital gaúcha, está atrasado e os pacientes estão sendo ameaçados de despejo. A situação dos doentes, segundo o presidente da associação é humilhante. "Não há como se manter numa cidade, com um acompanhante, dependendo de uma ajuda de custo de míseros R$ 450, que ainda atrasa", reclamou.
Ele acusou o secretário administrativo da Susam, Plínio Coelho, pela negligência com os pacientes. "Toda vez que procuramos a secretaria somos tratados com grosseria e desrespeito por esse servidor que obriga os doentes a passarem por uma situação perversa", declarou Rildo.
A associação também já recorreu á primeira dama, Sandra Braga, que prometeu melhorar a situação dos doentes hepáticos, mas de acordo com Rildo, nenhuma providência foi tomada.

Fonte: Gabinete Deputado Estadual Luiz Castro

ARGOLLO TRATA DE CRISE DA ULBRA COM COORDENADOR DA BANCADA FEDERAL

O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e da Fenam, Paulo de Argollo Mendes, esteve reunido nesta segunda-feira, dia primeiro de dezembro, com o coordenador da bancada parlamentar federal gaúcha, Luiz Carlos Busato. Na pauta, ações da bancada para buscar saídas para a crise da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil), que ameaça a formação de 150 mil alunos e assistência em saúde de milhares de pessoas. Argollo considera fundamental a ação dos parlamentares. A saída para a manutenção da universidade e de serviços poderá ser a federalização.

Fonte: Imprensa Simers

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

PACIENTES ABANDONADOS

Além dos desafios normais do dia-a-dia, o Hospital João Lúcio enfrenta uma situação delicada em relação à demanda de pacientes que são deixados na unidade e esquecidos pelos familiares. São, geralmente, idosos, portadores de deficiência mental e pessoas que vivem nas ruas, abandonados - que fogem do perfil do doente atendido na unidade, destinada mais a casos de urgência e emergência. Muitos deles recebem alta médica, não têm para onde ir e acabam ocupando leitos que poderiam estar sendo usados por novos pacientes.
Atualmente, a unidade tem dois internados nesta situação. Uma senhora que foi levada para o hospital e outro senhor que está desde o mês de agosto, no leito 88, ambos vítimas de atropelamento. “Eles não falam e não temos como identificá-los”, admite a gerente de Urgência e Emergência do “João Lúcio”, Mercedes Gomes.
Segundo ela, essa é uma triste realidade. “Muitas vezes os familiares até trazem o parente, deixam aqui e ficam de retornar e não voltam mais. Às vezes, somos obrigados a ameaçar entrar com denúncias junto ao Ministério Público e ao Conselho de Defesa dos Idosos para que eles venham buscá-los”, afirma. Mercedes lembra que os pacientes, em sua maioria, são seqüelados de acidentes cardiovasculares (AVCs) ou portadores de patologias que os deixam fragilizados, a exemplo do diabetes.
Os pacientes psiquiátricos que são encaminhados para o “João Lúcio” também geram dificuldades. “Muitos vêm para cá com um quadro clínico e depois entram em surto porque têm que continuar o tratamento psiquiátrico, que não é nossa especialidade”, explica.
Há também os casos de alcoólatras abandonados pela família ao se encontrarem em crises de abstinência. Mercedes afirma que os parentes que tenham familiares perdidos devem procurar as unidades de atendimento de urgência adulto e infantil porque, em caso de sofrerem qualquer trauma nas ruas, certamente são levados para esses locais.

Fonte: A Crítica

JUSTIÇA SEQÜESTRA BENS DE MÉDICOS

Os bens, como carros, jóias e apartamentos, pertencentes a cinco médicos neurocirugiões do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), foram seqüestrados por decisão da Justiça Federal. Todo o patrimônio, avaliado em R$ 1,5 milhão, é resultado de ações que geraram um processo junto à Justiça Federal, que condenou os cinco profissionais pelos crimes de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.Todo o patrimônio foi confiscado durante uma operação que contou com 30 agentes da Polícia Federal.Na lista dos médicos que tiveram os bens confiscados estão o ex-diretor do HUGV, Ricardo Santana, e os neuros Jefferson Ribeiro, Eurico Franco Azevedo, Cleomir da Silva Matos, e Raimundo Nonato.De acordo com uma fonte ligada aos médicos denunciados, todos foram condenados dentro de um processo em tramitação junto à 2ª Vara da Justiça Federal, que apurou atos de improbidade administrativa e enriquecimento ilicíto. A maioria das irregularidades foram cometidas na época em que Santana foi diretor-geral do HUGV. De acordo com a denúncia, Santana e os quatro especialistas firmaram contrato de prestação de serviços pela Empresa de Neurocirúrgia do Amazonas, da qual eram sócios, com a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) no valor de R$ 1,5 milhão.A produção do Jornal Em Tempo tentou ouvir o médico Ricardo Santana pelo celular 9132-68xx, mas as ligações não foram atendidas. Os outros quatro médicos, também, foram contactados, mas não retornaram as ligações.

Fonte: Amazonas Em Tempo

APÓS AS INUNDAÇÕES, DOENÇAS PREOCUPAM

Uma das principais preocupações das autoridades de Santa Catarina agora é com surtos de doenças nos locais das enchentes. Falta água nos hospitais e plantões improvisados nas cidades atingidas. Médicos temem um aumento de casos de leptospirose. Dois hospitais e pelo menos três postos de saúde atendem apenas casos de urgência em Itajaí, onde a enchente atingiu cerca de 80% das moradias.O maior hospital da cidade está sem água e o abastecimento de emergência é garantido por caminhões-pipa ou galões doados. A maioria dos atendidos precisa de sutura em ferimentos nas pernas. Em Blumenau, que também sofre falta de água, um dos quatro hospitais deixou de receber pacientes devido a estragos provocados pelas cheias. Um hospital de campanha com sete leitos foi montado na garagem da sede do Corpo de Bombeiros. Médicos voluntários percorriam 54 abrigos.A Secretaria Estadual da Saúde distribuirá folhetos com medidas preventivas para evitar a contaminação por hepatite A e diarréias, em eventual consumo de água contaminada, ou leptospirose, que pode ser contraída em contato com a urina de ratos. O diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, Luis Antonio Silva, afirmou ontem esperar um aumento nos casos de doenças como leptospirose, mas evita falar em risco de “epidemia”. “O cuidado neste momento é com a desinfecção. Estamos repassando à população botas, luvas e materiais de limpeza, produtos sanitários”, disse.

Fonte: Amazonas Em Tempo

AMAZONAS LIDERA ÍNDICE DE AIDS

Estado registra 18,2 casos para cada 100 mil habitantes, superando a incidência da doença em Roraima, Rondônia, Amapá e Pará. O aumento mais acentuado dos casos de AIDS no Brasil, entre 1980 e junho de 2008, ocorreu na região Norte, onde os índices subiram de 6,8 para 14, praticamente dobrando a incidência de casos entre os anos de 2000 e 2006. Os dados são do Boletim Epidemiológico da AIDS/DST 2008, divulgado pelo Ministério da Saúde.No Pará, a incidência da doença mais que dobrou, passando de 4,7 casos para cada 100 mil habitantes para 13,1 casos em 2006, colocando o Estado em quinto lugar em número de ocorrências, ficando atrás do Amazonas (18,2), Roraima (17,6), Rondônia (17,1) e Amapá (14,5). O boletim também trouxe um dado alarmante: a taxa de incidência de AIDS entre pessoas acima dos 50 anos dobrou entre 1996 e 2006, passando dos 7,5 casos por 100 mil habitantes para 15,7. A maioria dos casos de AIDS, porém, ainda está na faixa etária de 25 a 49 anos. Dos 47.437 casos de AIDS notificados desde o início da epidemia em pessoas acima dos 50 anos, 29.393 (62%) foram registrados de 2001 a junho de 2008. Desse último grupo, 37% são mulheres e 63%, homens.Os motivos para esse aumento estão principalmente nos preconceitos que cercam a vivência da sexualidade em pessoas acima dos 50 anos e que limitam a abordagem sobre o HIV, dificultando o combate à doença. Entre os maiores de 50 anos, segundo pesquisa do MS, o maior índice foi registrado entre os moradores da região Sul, com aumento de 15,8 casos para cada 100 mil habitantes, entre os anos de 1996 e 2006. A região Norte permanece em segundo lugar no ranking das regiões com maior incidência. Os números apontam 10 casos para cada 100 mil habitantes, e na região Sudeste cresceu para 7,4 casos para cada 100 mil habitantes.A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) informou que de janeiro a setembro deste ano já foram confirmados 132 casos de AIDS e destes 44,48% representam a faixa etária de 20 a 29 anos e 31,02% entre 30 e 39 anos. Na faixa etária de 50 a 59 anos, foram registrados 96 casos, destes, 84 registrados em Manaus. Os dados da Susam mostram que desde 1986, quando surgiu o primeiro caso da doença, até os dias de hoje, foram registrados 4.024 casos, sendo 3.569 na capital. Entre as pessoas com 60 a 69, foram registrados 22 casos, destes, 90,90% em Manaus. Entre os idosos de 70 a 79 anos, seis casos foram registrados na capital.

Fonte: Amazonas Em Tempo

USP TESTA “CHÁ DO DAIME” CONTRA A DEPRESSÃO

O projeto-piloto foi feito com duas mulheres com problemas crônicos de depressão, que tomaram uma dose do chá e relataram melhora imediata. A idéia agora é estender o estudo para 60 pacientes, com dosagens repetidas. Os pesquisadores querem descobrir se a ayahuasca - uma bebida psicoativa feita com as plantas caapi e chacrona originárias da Amazônia - pode substituir os antidepressivos. Depois de a Universidade Federal de Santa Catarina fazer pesquisas com camundongos, a USP testou o chá nas duas mulheres na faixa dos 50 anos que têm sintomas como perda de apetite, desânimo e choro. Elas tomaram 200 ml (um copo) da bebida e ficaram em observação por três dias. “No mesmo dia as pacientes já estavam melhores, e no segundo dia diziam que não estavam mais depressivas, que as cores da vida tinham voltado”, disse Jaime Eduardo Hallak, professor do Departamento de Neurociência e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina da USP. Após três dias, foi ministrado às pacientes antidepressivo comum, “porque ainda não há evidências do efeito permanente da ayahuasca”. “Mas elas acharam a experiência positiva e disseram que gostariam de tomar mais.” O médico agora aguarda nova autorização do Comitê de Ética do HC de Ribeirão para ministrar o chá a 60 pacientes em doses repetidas e em intervalos pequenos. Na opinião de Hallak, é possível que o chá amazônico venha a se tornar uma arma contra a depressão. “Eu acredito que é viável formular um medicamento com o chá. Se não diretamente com a estrutura da molécula presente no Santo Daime, algo muito próximo.” A ayahuasca contém duas substâncias - harmina e dimetiltriptamina. A harmina é uma espécie de antidepressivo, mas o que causa o efeito imediato é a dimetiltriptanima, que gera o equivalente a um banho de serotonina no cérebro. O segredo do Santo Daime, diz Hallak, está na rapidez: o efeito é mais imediato, por exemplo, do que tomar um comprimido de antidepressivo.

Fonte: Folha Online

COMISSÃO REJEITA PROJETO QUE BENEFICIA DIPLOMAS CUBANOS

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados rejeitou o Projeto de Decreto Legislativo 346/07, que facilita o reconhecimento de diplomas de médicos brasileiros formados em Cuba. O governo e o Ministério da Educação se sensibilizaram pelos argumentos das entidades médicas, que sempre defenderam a necessidade de um tratamento uniforme – e de acordo com a lei – para todos os estudantes brasileiros que cursam medicina no exterior.
O relator da Comissão, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), também afirmou que não há razão para tratar brasileiros que estudam em Cuba de maneira diferente dos que têm diplomas em outros países. O projeto dispensava estudantes da Escola Latinoamericana de Medicina (Elam) de realizar um exame específico, que é exigido hoje para qualquer portador de diploma de Medicina estrangeiro."Todo médico é bem-vindo, desde que comprove sua qualidade. Não é uma questão contra o ensino cubano, e, sim, relativo ao diploma de médico obtido no estrangeiro. Quem for bom tem o direito de exercer a profissão. Mas é necessário revalidar o diploma assim como em qualquer outro país", afirma o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Edson de Oliveira Andrade.De acordo com o relatório do deputado Lelo Coimbra, os estudantes da Elam são maiores de 25 anos, indicados por partidos políticos da base do Governo como o PT e o PC do B, por movimentos sociais como o MST e o Comitê de Defesa da Revolução Cubana Internacionalista (CDRI) e por entidades religiosas, majoritariamente oriundos de famílias carentes e que ganham bolsas integrais do Governo cubano para estudar, por isso "seu protesto e pressão política têm encontrado grande eco no Governo, no Congresso e na sociedade civil organizada, suscitando grande controvérsia". No entanto, segundo o documento, essa escolha de estudantes não é transparente, não se tendo conhecimento dos critérios para a definição dos indicados."O acordo com Cuba excluía os 11 mil estudantes que estão na América Latina e apenas contemplava uma única escola, que, por sinal, só formou duas turmas até hoje", salienta o presidente do CFM.O projeto foi preparado em outubro de 2006 pelos Ministérios das Relações Exteriores do Brasil e de Cuba, em forma de mensagem. Hoje, como Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 346/07, recebeu a chancela da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, foi rejeitado pela Comissão de Educação e Cultura e está sendo examinado pela Comissão de Seguridade Social e Família. O deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), que é relator do projeto na Comissão, adiantou que também é contrário ao texto.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CFM

FENAM E SIMERS PEDEM VISTORIA NOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA

A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) solicitaram que a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) avalie os 17 programas que formam os futuros especialistas na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O pedido, feito nesta na semana passada, foi entregue em Brasília pelo diretor do Simers, Fernando Starosta de Waldemar. “Nosso papel é alertar os médicos candidatos a essas vagas sobre a gravidade da situação. Eles podem ficar sem a residência oferecida, pois o sistema de saúde da Ulbra está em colapso”, destaca Waldemar. Segundo a comissão, uma ampla vistoria nos hospitais deve acontecer em dez dias, com a participação de médicos de outros estados, representantes da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) e das entidades médicas gaúchas. Os resultados serão avaliados pela CNRM em sua próxima reunião, no dia 11 de dezembro. Caso os programas sejam reprovados, serão fechados e os residentes podem ser aceitos em outras instituições, se houver vagas. A Ulbra oferece 111 vagas nos programas de pós-graduação e vários residentes estão terminando sua formação. A situação é mais delicada para 49 médicos, que devem cumprir a especialização até janeiro de 2010. Apesar da crise, a instituição realizou, no dia 26 de novembro as provas práticas para a seleção de mais 41 residentes, mesmo que o futuro desses programas seja incerto. Cada médico pagou R$ 510,00 pela inscrição no processo seletivo. “Sabemos que os hospitais estão quase parados e a perspectiva não é boa em curto prazo, comprometendo a formação desses profissionais”, reforça o diretor do Simers.

Fonte: Imprensa Simers