O Sindicato dos Médicos do Amazonas (SIMEAM) vota, no dia 26 de agosto, um novo indicativo de greve para a categoria. O motivo desta vez é o não cumprimento, por parte da Secretaria de Estado da Saúde (SUSAM), dos compromissos firmados em março, quando os médicos promoveram uma paralisação geral que durou 16 dias.
O pagamento de anuênio e gratificações específicas, assim como o envio de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para a Assembléia Legislativa, que foram acordadas entre a categoria e SUSAM no primeiro semestre, ainda não passaram de promessas. Neste meio-tempo, houve troca de secretários - saiu Wilson Alecrim, entrou Agnaldo Costa - e várias reuniões com membros do Governo para “materializar” as propostas. No entanto, até agora este esforço tem sido em vão.
“A paralisação é um dos caminhos que temos para brigar por nossos direitos. E é possível que, na semana que vem, já tenhamos uma data de início desta possível greve”, explicou o secretário-geral do SIMEAM, José Maria Cotta Júnior,
Além disso, segundo Cotta Júnior, a única reivindicação atendida pela SUSAM diz respeito ao reajuste salarial de 32%, que foi pago após muita pressão. “Foi acertado que receberíamos os salários reajustados já em março, mas não foi isso o que ocorreu. Tivemos que brigar para que recebêssemos em abril, com retroativo”, falou o especialista.
A assembléia em que a possibilidade de greve será discutida terá início às 19h e vai ocorrer no auditório do HEMOAM, na esquina entre as avenidas Pedro Teixeira e Constantino Nery, na Chapada, Zona Centro-Sul. Em Manaus, existem perto de 2,5 mil médicos na ativa. Somente 900 deles são sindicalizados.
Fonte: A Crítica
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
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