A suspensão, sem aviso prévio aos pacientes, de cirurgias agendadas, o não funcionamento de ar-condicionado em setores como fisiologia, tisiologia e ambulatórios e o atraso constante de médicos no atendimento ambulatorial foram problemas denunciados nesta terça-feira (19) por usuários da Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), referência para o atendimento de especialidades como cirurgias eletivas de ortopedia, abdome e urologia.
O parente de uma paciente, que preferiu não se identificar, foi obrigado a buscar ventilador em casa por não suportar o forte calor no ambiente. Outras duas pessoas informaram que, embora tivessem agendado procedimentos cirúrgicos, não puderam fazê-los porque teria faltado material. A reportagem de A CRÍTICA também constatou a falta de cadeiras de rodas para transportar pacientes que fazem fisioterapia.
Às 16h30, o médico que deveria ter chegado às 13h ainda não havia comparecido ao ambulatório. Raimundo Matias Martins, 71, que aguardava médico, foi ao ambulatório às 9h para ser consultado às 13h e até às 16h ainda esperava. “Almocei um mingau de banana, que é forte, para poder esperar”, argumentou ele, que deve fazer uma nova cirurgia de hérnia para reparar uma primeira que não teve bom resultado.
Fonte: A Crítica
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
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