O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) aprovou, nesta terça-feira (26) à noite, durante assembléia da categoria, indicativo de greve somente para os servidores do Estado. De acordo com a presidente do sindicato, Auxiliadora Brito, o governo estadual não cumpriu o acordo firmado com a categoria no encerramento da greve que foi deflagrada em fevereiro deste ano. No dia 10 de setembro será realizada outra assembléia e caso seja aprovada a greve, os médicos param as atividades a partir do dia 15. De acordo com ela, apenas o reajuste salarial foi cumprido, mas os médicos não receberam o pagamento do anuênio (1% do salário a cada ano), não pagamento da gratificação de curso (que varia de R$ 250 a R$ 350) para os profissionais que têm dois contratos com o Estado, não pagamento da gratificação de localidade para os médicos que trabalham no interior do Estado. Mas a quebra de acordo que mais prejudicou a categoria, segundo Auxiliadora Brito, foi o não encaminhamento do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS) à Assembléia Legislativa para votação. O acordo firmado para o fim da greve foi que o governo ia encaminhar o projeto de lei do PCCS dos médicos à Assembléia, independente dos planos das outras categorias. “O nosso plano já está pronto, não temos que esperar pela elaboração do plano das outras categorias”, disse durante a assembléia, o secretário geral do sindicato, José Maria Cotta Júnior. Durante a reunião, na tarde desta terça-feira (26), o chefe da Casa Civil do governo do Estado, Raul Zaidan, propôs que o Simeam indicasse um representante para participar da mesa especial de negociações do PCCS, juntamente com representantes de todas as categorias da saúde. Os médicos não aprovaram a participação da categoria nesta mesa.
Fonte: Diário do Amazonas
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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