O Sindicato dos Médicos de Pernambuco fez um balanço dos 120 dias da assinatura do termo de compromisso com o governo do Estado. Durante assembleia geral realizada no último dia 21, os médicos discutiram as negociações e afirmaram que não houve evolução para solucionar a crise na saúde. O presidente do Simepe, Antonio Jordão, afirmou que a prestação de contas aos médicos e à sociedade era fundamental, uma vez que entidades médicas participaram de 25 reuniões com representantes da Secretaria Estadual de Saúde, visitaram hospitais públicos e contribuíram com sugestões e propostas. "Não fizemos pacto de silêncio, nem cruzamos os braços nesses 120 dias”, assegurou Jordão. Durante a assembleia,os médicos que atuam nos hospitais Getúlio Vargas, Otávio de Freitas, Restauração, Regional de Caruaru e Prof° Agamenon Magalhães, em Serra Talhada, alegaram que o governo não cumpriu diversos itens do termo, como aumento de leitos, mutirão para desafogar as emergências, recomposição das escalas de plantão e pagamento de produtividade, entre outros. Os profissionais garantiram que os problemas decorrentes da crise na saúde ainda não foram completamente solucionados pela SES, principalmente nas emergências, onde existem inúmeros pacientes necessitando de atendimento. Segundo Jordão, é preciso ter um ambiente adequado para sair da crise, com a recomposição das equipes, o abastecimento e financiamento adequado dos hospitais, além de profissionais bem remunerados. Ele reafirmou também que a insatisfação dos plantonistas em relação à perspectiva de melhora no atendimento ainda é muito grande.
Fonte: Imprensa Simepe
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